Percursos inesperados
Milu
A vida é mesmo um livro com muitas páginas, capítulos e subcapítulos.
No constante virar de páginas e inauguração de novos capítulos, há inusitados que, quer queiramos, quer não, estabelecem um marco para um novo tempo, para um futuro que se vai revelando, que vai tomando forma. Para a semana recomeçarei a minha vida activa/profissional.
Mas eu já não sou a mesma!
O tempo em que permaneci em casa foi tudo menos estéril. Tive a presença de espírito necessária para não descurar o sentido de oportunidade e esforcei-me veementemente para compensar as perdas com ganhos, para melhorar, para acrescentar...
Foi como atirar uma pedra a um charco, para fazer agitar as águas estagnadas.
Com efeito, durante este tempo não fiquei inactiva, pois tornei-me uma amante da policultura doméstica. Criei também o meu ginásio doméstico e tenho outras ideias que, por enquanto, não quero revelar, já que ainda estão em embrião. Mas uma coisa traz sempre outra... E assim sucessivamente.
Eis mais umas fotos de uma pequena parte da minha horta, que não me canso de partilhar. As abóboras já com bastante rama e um novo canteiro que se encontra todo semeadinho. Estou em pulgas para começar a ver tudo a rebentar!
A Horta
As minhas abóboras
O meu novo canteiro (cercado por fio azul) onde pratiquei a policultura intensiva. Está todo semeado
O Francisco Espanta Pardais
O Manel Espanta Pardais, irmão do Francisco
Mais um almocinho com os meus produtos hortícolas (menos o tomate)
O Ginásio
A Lolitinha, pequenina, fofinha, "queriducha"
Ainda assim, o melhor que me aconteceu nestes últimos tempos, um pouco antes da malfadada pandemia, foi ter adoptado a minha tão querida cadelinha. Começo e termino todos os dias com o coração inundado de ternura por ela. Há lá coisa melhor que é ter um docinho destes a perseguir-nos pela casa?